Casa do Futuro

Hoje há diversas reportagens veiculando um pouco, ou eu até diria que especulando, como será a casa do futuro. Esta é uma questão interessante e que deve ser amplamente discutida. Quando passamos a imaginar aquilo que podemos fazer por meio tecnológico, em cada residência e tudo o que já existe e que ainda não foi usado pela maior parte dos lares brasileiros, paramos para pensar até onde podemos ir. O mundo está cheio de pessoas com algum tipo de talento interessado em modernizar algum aparelho ou algum sistemas e proporcionar para as pessoas soluções viáveis capaz de em pouco tempo fazer parte do cotidiano dos cidadãos.
Mas a discussão é muito mais ampla do que parece. O governo brasileiro aposta na sustentabilidade e por isso todos os seus esforços e, claro, seus financiamentos estão direcionados para projetos que, entre outras coisas utilizem formas de energia limpas. A automação tecnológica, visa por fim, conectar vários objetos de sua casa em uma única rede, capaz de identificar o consumo de energia de um determinado aparelho, ou até se está faltando algo em sua geladeira. O sonho americano de poder fazer todas as suas atividades por meio de um controle remoto está cada vez mais perto para milhões de pessoas. O fato de poder criar redes domésticas e interligar chips com o protocolo ZigBee ou até mesmo os objetos de sua casa com RFiD, mostra até onde podemos ir.
Um novo segmento surge para quem procura novos desafios. Como garantir o uso regular destas novas casas, sem que haja interferência de terceiros, ou até blindar estas redes à programas maliciosos? A segurança em redes deste tipo 802.15.4 é um desafio tecnológico e bem contemporâneo à realidade tecnológica em que vivemos. Os protocolos já certificados, proporcionam segurança para projetistas que estão com boas ideias de implementar soluções que sejam elas a nível industrial ou a nível residencial.
Para todos que desejam trabalhar neste seguimento, devem estar atentos as mudanças  tecnológicas ocorridas no setor, e para onde esta tendendo este segmento. Para quem quer iniciar pequenas automações podem começar a estudar PIC e também dar alguns saltos em programação em CLP. Devo salientar que quem deseja trabalhar efetivamente nesta área deverá também procurar soluções em informática em mais de uma linguagem em programação como Java ou PHP (para a WEB).